terça-feira, 26 de novembro de 2013

Cacos de Vidros...

Ela não consegue se mover... Mantém os olhos fixos num horizonte, realidade que ela nunca pensou viver, situação que nunca imaginou passar...Lágrimas incontáveis...Sonhos despedaçados do chão...
Nenhum alicerce permaneceu em pé, nada pra poder levar...
Tanto pra reconstruir, forças que ela nem sabe se terá...
Coração estagnado e dilacerado na dor.
Ausência das vozes mais queridas, certeza que todos foram cuidar das suas próprias vidas...
Solidão que faz companhia pra minha alma...
Já dizia o poeta má conselheira.
Dor que deixa de ser emocional e se torna física.
Prostração, apatia, sentimentos que guiam as escolhas nesses dias...
Cacos de vidros...
Coração partido...
Sonhos destruídos...
Sem esperança...
Sem solução...
Nenhuma vida há nela...
Nenhum repouso, ou descanso pra dor...
E sem ninguém pra contar...
Porque ela não sabe como contar...
E nem sabe explicar... Talvez por que não tem com quem ela queira dividir...
E os seus pés sangram cortados por tantos cacos...
E tudo é dor!
E tudo é falência do amor...
E tudo é sem graça...
E ela não sabe como lutar...
Nem como recomeçar...
E quanto mais olha...Mais vê apenas cacos de vidros.
E ela pergunta pra si mesma... _Quando foi que eu deixei minha vida se tornar cacos de vidros?

Cacos de Vidros!